Já foram publicadas as actas das "Jornadas Bartolomeanas - Nos 500 anos do Nascimento do Beato Bartolomeu dos Mártires"



No âmbito das comemorações dos 500 anos 
do nascimento de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, 
que tiveram início em 3 de maio de 2014, 
foi apresentada em sessão pública, 
no dia  a 2 de maio,
pelas 11H00, na Biblioteca Municipal, 
as actas das "Jornadas Bartolomeanas : Nos 500 Anos do nascimento do Beato Bartolomeu dos Mártires"
as quais se encontram à venda 
na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.





SUMÁRIO

JORNADAS BARTOLOMEANAS

Esta publicação reúne as comunicações apresentadas nas Jornadas Bartolomeanas que tiveram lugar no auditório do Instituto Católico de Viana do Castelo, nos dias 7 e 8 de Novembro de 2014, para assinalar os 500 anos do nascimento do Beato Bartolomeu dos Mártires (1514-2014), o santo arcebispo de Braga que escolheu a cidade de Viana para aqui construir o Convento de Santa Cruz (S. Domingos) e aí passar o resto da sua vida.
Promovidas pela Câmara Municipal e pela Diocese de Viana do Castelo, as Jornadas Bartolomeanas integraram um programa mais vasto de realizações comemorativas, prolongando-se por um Ano Jubilar (de 3 de Maio de 2014 a 18 de Junho de 2015), com o objectivo de divulgar a vida e obra de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, promover a devoção e a causa da sua canonização.
A publicação destes trabalhos realizados no âmbito das Jornadas Bartolomeanas surge, sobretudo, como incentivo ao conhecimento de Frei Bartolomeu divulgando textos que, pela investigação e estudo da acção do insigne Prelado, nos permitem conhecer melhor o pensamento e a obra deste grande homem de fé que marcou de forma indelével as gentes de Viana do Castelo.

O Coordenador 
Rui A. Faria Viana



APRESENTAÇÃO

Frei Bartolomeu dos Mártires, figura proeminente e marcante da Igreja Católica, ainda hoje é evocado pelas suas graças, ação pastoral, com grandes preocupações com a formação dos cristãos e com as questões sociais. Foi um pregador, um teólogo e um pastor exemplar, e passou uma grande parte da sua vida em visitas pastorais, sem esquecer os pobres e os mais desfavorecidos do seu tempo.
Não podemos esquecer a importância da sua voz no Concílio de Trento, defendendo uma corrente reformista que favorecia práticas ascéticas e um maior encontro da Igreja com a sua missão divina.
As gentes de Viana do Castelo não esquecem este Bispo ímpar, a sua vida, a sua a ação junto das pessoas, a sua dedicação que o tornaram Santo e que, agora, pedem também a sua canonização.
A cidade e o concelho de Viana do Castelo têm um enorme reconhecimento e devoção pelo Frei Bartolomeu dos Mártires, invocando-o nas horas de maior aflição e reconhecendo a sua intervenção para as situações de angústia e de inquietação.
O Município de Viana do Castelo partilha, estou certo, deste sentimento e não esquece a importância do Frei Bartolomeu, o seu percurso de vida cristã e de humanista, pensando que o ano em que se comemoram os 500 anos do seu nascimento, poderia ser, também, o ano da sua canonização.

O Presidente da Câmara Municipal 
José Maria Costa



AGRADECIMENTO

Um dos pontos altos no programa comemorativo dos 500 anos do nascimento do Beato Bartolomeu dos Mártires, na Diocese de Viana do Castelo, foram, sem dúvida, as Jornadas Bartolomeanas, cujas actas saem agora a público.
Antes de mais, pelo leque de temas abordados que tocam aspectos incontornáveis da sua pessoa, vida e obra: o biógrafo que com ele conviveu e a biografia que escreveu; a interpretação da sua atormentada relação com o poder temporal; o seu legado como teólogo da Igreja; a incansável presença junto dos seus diocesanos; a espiritualidade que o estimulava como pastor; o retratista que lhe fixou o rosto.
Estou por isso profundamente grato a todos os que contribuíram para estas Jornadas: às pessoas que as programaram e promoveram; ao Instituto Católico de Viana do Castelo que as acolheu; à Câmara Municipal de Viana do Castelo que as financiou; aos conferencistas cuja competência científica ficou comprovada pelo modo como investigaram e expuseram os temas que lhes foram propostos.
Mas agradeço sobretudo àquele que, deste modo, nos é apresentado como modelo de pastor e a quem, ainda em vida, os Vianenses se habituaram a chamar o "Arcebispo Santo" — na esperança de que tal reconhecimento se oficialize em toda a Igreja.


O Bispo de Viana do Castelo 
Anacleto Oliveira


[Intervenções publicadas]

Frei Luís de Granada, mentor e biógrafo de D. Frei Bartolomeu dos Mártires - vida do Arcebispo
de António Matos Reis

A controvérsia sobre o patriotismo de Bartolomeu dos Mártires
de Artur Anselmo

Frei Bartolomeu dos Mártires: doutor e mestre em Santa Teologia
de Jorge Alves Barbosa

Aspectos sócio-religiosos das visitações bartolomeanas pessoais no distrito de Viana do Castelo (1559-1582)
de Franquelim Neiva Soares

Estímulo de Pastores: a compreensão do múnus episcopal
de David Sampaio Barbosa

António Maciel: notável pintor-retratista vianense de D. Frei Bartolomeu dos Mártires e Ordem de Malta
de Manuel António Fernandes Moreira





CADERNOS VIANENSES Tomo 48 (2014)

Apresentação - por José Maria costa


"Os Cadernos Vianenses, editados pela Câmara Municipal de Via-na do Castelo, desde 1987, são o repositório das várias abordagens de problemas e de assuntos com interesse transversal para Viana do Castelo nas temáticas da cultura, da etnografia, do património quer natural quer construído.
A promoção da cultura vianense assume-se, assim, com o objetivo primordial desta edição, que continua a fazer história no panorama editorial de Viana do Castelo, permitindo um conhecimento de inúmeros aspetos de interesse científico e histórico.
Esta edição explora as questões relacionadas com o património natural e com o património construído, terminado com um capítulo com as comunicações proferidas no seminário "Território e Cidades do Norte Atlântico Ibérico", no qual as questões da regeneração urbana, do ordenamento e o pensar o território como desafios do século XXI, foram o tema dominante.
Todos estamos conscientes que a viabilidade e reabilitação dos territórios, como foi expresso nas diversas comunicações apresentadas dependem do seu potencial de gerar valor e emprego, através da capacidade de atrair e fixar novas atividades económicas e atrair novos habitantes.
Não posso, também, deixar de suscitar a atenção para os artigos deste Tomo que abordam Viana e o Mar, a Talha Religiosa, o Templo de Santa Luzia, os Espaços ajardinados da cidade, a Orla Costeira e também um estudo sobre a viagem de Viana do Castelo ao Porto, passando por Esposende, pelas diferentes estradas, pontes e mesmo utilizando o barco, artigos que proporcionam abordagens muito interessantes sobre o nosso património.
Por último, agradeço a todos os que colaboraram nesta valiosa edição dos nossos Cadernos Vianenses, enriquecendo o seu conteúdo e contribuindo par um melhor conhecimento da nossa comunidade do seu passado e dos seus desafios para o futuro."

SUMÁRIO


ESTUDOS VÁRIOS 
  • Viana e o mar – por CARLOS ALBERTO DA ENCARNAÇÃO GOMES – p. 15
  • Talha religiosa de Viana do Castelo: panorama estático – por FRANCISCO JOSÉ CARNEIRO FERNANDES – p. 41
  • Breve simbologia do Templo-Monumento de Santa Luzia – por ANA MARQUES – p. 63
  • De Viana ao Porto por Esposende até ao século XX: estradas, barcas e pontes – por RAUL DE AZEVEDO SALEIRO – p. 83
  • Espaços ajardinados da cidade de Viana do Castelo: contributos para a sua divulgação e importância para a fruição pública – por JOSÉ DA CRUZ LOPES – p. 133
  • Primórdios do ordenamento e planeamento na orla costeira minhota – por HORÁCIO FARIA – p. 173
  • Casa dos Nichos: a utilização da ilustração no seu discurso museológico – por HUGO GOMES LOPES – p. 193
FIGURAS E MEMÓRIAS 
  • António Alfredo Simões Viana (1922): da medicina tropical a um olhar psiquiátrico sob a criança no século XX – por PORFÍRIO PEREIRA DA SILVA – p. 211
  • A citânia de Santa Luzia e o seu espaço envolvente – por JORGE CORREIA – p. 223
TERRITÓRIO E CIDADES DO NORTE ATLÂNTICO IBÉRICO 
  • A urbanidade no litoral das rías atlánticas – por HENRIQUE SEOANE PRADO – p. 249
  • Estratégia Alto Minho 2020: recomendações para uma visão de mudança – por VÂNIA ROSA – p. 263
  • Linha do Minho: uma reflexão sobre o servilo de transporte e interdependências com o território – por PAULO SILVESTRE – p. 281
  • A reabilitação e reinvenção dos espaços públicos. As praças como veículos de regeneração urbana – por MANUEL C. TEIXEIRA – p. 289
  • A configuração de Viana do Castelo: uma perspectiva metodológica - por DAVID LEITE VIANA – p. 305
CONTINUADOS 
  • Arrolamento dos bens das igrejas – por ANTÓNIO MARANHÃO PEIXOTO – p. 315